Uma ação conjunta da Polícia Federal e da Receita Federal interceptou, no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de Confins, uma remessa de cerca de 1,2 tonelada de cocaína que seria levada para a Europa. O entorpecente, compactado em blocos e escondido em meio a mercadorias para exportação, seguiria para Lisboa e Madri.
A descoberta não ocorreu por acaso. Técnicas de inteligência e cruzamento de dados já vinham sendo aplicadas por equipes das duas instituições. O primeiro indício surgiu em São Paulo: o setor de análise de risco do Aeroporto de Guarulhos detectou irregularidades na documentação de um carregamento e repassou a informação para as equipes mineiras, que então monitoraram o material.
Com o alerta, a fiscalização agiu antes do embarque e localizou a carga suspeita ainda em solo. Cães farejadores especializados, das equipes K9, reforçaram a operação e apontaram a presença da droga entre as mercadorias destinadas à exportação.
O caso segue sob investigação para identificar os responsáveis pela tentativa de envio internacional do carregamento. Autoridades afirmam que a apreensão representa um duro golpe às rotas utilizadas por organizações criminosas que atuam no envio de cocaína para a Europa.