O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) reagiu, nesta quinta-feira (27/11), ao corte do salário do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Partido Liberal. A medida ocorreu após a suspensão dos direitos políticos do ex-chefe do Executivo, que cumpre pena de 27 anos e 3 meses por envolvimento na articulação golpista investigada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Em uma publicação nas redes sociais, o filho mais velho do ex-presidente afirmou que a sigla apenas cumpriu o que a legislação determina e reforçou apoio ao partido.

Segundo ele, a suspensão das atividades partidárias e da remuneração é “uma obrigação legal, não uma decisão política”. Flávio acrescentou ainda que o PL foi fundamental para manter vivo o projeto político de Bolsonaro e pediu união da base. “Enquanto eu estiver vivo, nada faltará ao meu pai”, declarou.

A legenda divulgou um comunicado explicando que a Lei 9.096/95 impõe a paralisação de funções partidárias quando há suspensão de direitos políticos. Por isso, todos os atos vinculados ao cargo de presidente de honra ocupado por Bolsonaro ficam interrompidos enquanto durar o efeito da condenação na Ação Penal 2668.

Até ser detido pela Polícia Federal no sábado (22/11), o ex-presidente recebia R$ 33.873,67 líquidos mensais do PL. O valor bruto chegava a R$ 46.366,19. Bolsonaro assumiu o posto de presidente de honra em março de 2023, meses após perder a disputa presidencial para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O convite foi feito pelo presidente da sigla, Valdemar Costa Neto.

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